De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ao avaliar a taxa composta da subutilização da força de trabalho, no Brasil, no 3º trimestre de 2017, 38,2% das pessoas em idade de trabalhar foram classificadas como fora da força de trabalho (64,5 milhões), ou seja, aquelas que não estavam ocupadas nem desocupadas na semana de referência da pesquisa.
A Região Nordeste foi a que apresentou a maior parcela de pessoas fora da força de trabalho, 45,3%. As Regiões Sudeste (35,1%), Sul (35,5%) e Centro-Oeste (34,3%) tiveram os menores percentuais. Importante destacar que esta configuração não se alterou significativamente ao longo da série histórica disponível.
A população fora da força de trabalho era composta em sua maioria por mulheres. No 3º trimestre de 2017, elas representavam 65,1%, mantendo a tendência da série histórica disponível.
No 3º trimestre de 2017, os pardos eram maioria na população fora da força (48,0%), seguidos pelos brancos (43,2%) e pelos pretos (7,9%). Frente a 2012, foi observada a tendência de queda da proporção de pessoas declaradas brancas, e aumento das pretas e pardas.